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quinta-feira, maio 24, 2007

A minha avó Cândida

Hoje pensei várias vezes na minha avó Cândida. Tenho saudades dela.
As lembranças que guardo são tão doces que me enchem de ternura por todas as avós do mundo.
A minha avó era uma pessoa doce, meiga e sensível. Contava-me histórias que não vinham nos livros, mas eram tiradas da sua memória. Eu ouvia-a deliciada. Saboreei muitos bons momentos na sua companhia. Guardo-os ainda como quem guarda um tesouro.
É por isso que fico triste quando vejo avós que não têm quem as ouça. E netos que deixam assim perder para sempre tantas e tantas histórias. E memórias e sonhos.

quarta-feira, maio 23, 2007

Acerca do Amor

Não conseguimos dar todo o amor que sentimos, nem receber todo o que necessitamos.

terça-feira, maio 22, 2007

A Alegoria da Água

«Olhei e vi a minha alma como um pouco de água nas minhas mãos em concha.»

quarta-feira, maio 16, 2007

Paixão

Acho que é uma espécie de demência.

Apesar de ter uma conotação diferente doutros comportamentos demenciais, julgo que pode ser igualmente nefasta.

Existem estudos científicos que explicam alguns dos mecanismos envolvidos, mas ainda há muito a descobrir.

Valha-nos o facto de ter cura. O tempo.

sexta-feira, maio 04, 2007

Viagens

Mais do que passar uns dias fora, viajar pode ser arranjar espaço para andar por dentro.
Mudar as rotinas permite-nos despertar para um mundo de realidades que nos passavam despercebidas. Viajar pode ser sinónimo de humanizar, sentir, apreciar.
É preciso parar!
Gozar a companhia dos amigos, da família. Saborear um bom vinho, ouvir música, rir!
Quando a rotina nos vence, deixamos de viver.