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quinta-feira, setembro 28, 2006

Chuva no rosto

O dia de hoje foi um «daqueles dias». Além da dor de cabeça persistente a martelar, fui várias vezes invadida por sentimentos negativos que me foram levando por caminhos escuros e tristes.
Estava a cair uma chuva miudinha, olhei para a rua e vi uma criança passar a correr. O ar dela era de pura felicidade. Lembrei-me da sensação única que é sentir a chuva a acariciar-nos o rosto. Fui transportada até São Jorge... Senti-me uma flor a murchar. Preciso de chuva!
Apeteceu-me sair, correr atrás dela, sentir o vento e a água no rosto.
Num segundo olhar vi um adulto com andar apressado a tentar alcançá-la. O seu ar era de preocupação por ter deixado a pequena escapar-se assim sem guarda- chuva.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Uma ideia para reter

«A fé sem obras é morta».

quinta-feira, setembro 07, 2006

Solidão

Solidão
Estar só, com a multidão.
Andar às voltas, não ver o rumo.
Solidão
Neste lugar onde estou.
O sol não me aquece,
O vento não me abraça.
A água da chuva não me cai no rosto.
Apagou-se o sorriso.