Chuva no rosto
O dia de hoje foi um «daqueles dias». Além da dor de cabeça persistente a martelar, fui várias vezes invadida por sentimentos negativos que me foram levando por caminhos escuros e tristes.
Estava a cair uma chuva miudinha, olhei para a rua e vi uma criança passar a correr. O ar dela era de pura felicidade. Lembrei-me da sensação única que é sentir a chuva a acariciar-nos o rosto. Fui transportada até São Jorge... Senti-me uma flor a murchar. Preciso de chuva!
Apeteceu-me sair, correr atrás dela, sentir o vento e a água no rosto.
Num segundo olhar vi um adulto com andar apressado a tentar alcançá-la. O seu ar era de preocupação por ter deixado a pequena escapar-se assim sem guarda- chuva.